Um pouco como sou...

Por um monitor, os conheci...

Aprendi a amar, a rir e a chorar.

Aprendi a acreditar, pois deles só posso "ver"

os sentimentos.

Aprendi a gostar de saber a cor,

o credo, classe social ou algo mais,

coisas típicas de nossa

sociedade material.

 

Doei...

um pouco de mim, um pouco

de tempo e ate de trabalho também.

Mas, recebi muito mais!

Recebi calor humano, carinho e amor

de pessoas que talvez, sem computador,

nem imaginasse existirem.

Por forca do habito,

chamo-os de amigos virtuais.

Virtuais? Que nada!

São tão reais quanto eu ...

Ah! ... quem me dera que o mundo

aprendesse essa lição, aprender a gostar

sem julgar, sem procurar

factores externos ao amor e a compreensão.

Obriga-dão por vocês existirem!

Obrigado por serem

simplesmente quem são!

O que e a vida?

O que é a vida?

Qual o sentido desta nossa existência?

Turbulenta, e repleta de sofrimentos

Que mundo é esse em que vivemos?

Porque tanta hipocrisia

Falsas aparências?
Tantos anseios e carência...

Decepções e angústia

O que sou eu em meio a isso tudo?

Vagando em meio à madrugada,

Ansiando em ser amado,

Sendo amado e esquecido também

Sobrevivendo a pequenas frustrações

Renascendo a cada desengano, e decepções

Será que sou aquilo que sinto, ou o que realmente sinto?

Sinto é que sou tudo e nada ao mesmo tempo

Em mim há uma confusão de tantos pensamentos

Nada em mim é bom o suficiente

Para conquistar algo permanente

Tudo me é sempre passageiro

Exceto o meu eterno desespero, meu grito por entendimento

Mas talvez ainda encontre alento,

Nas palavras de meus amigos, seus atos, seu carinhos rotineiros

O que é minha vida? Não sei!

 

Angústia e ansiedade

São constâncias que não parecem nunca ter fim

Quando penso que irei deixá-las

Novamente se apossam de mim.

E carente por sentir algo bom

Apego-me a mais frágil ilusão

De encontrar o verdadeiro amor

Em alguém que vive em sonhos vãos

E busco nela me agarrar

Buscando a serenidade neste momento de reflexão

O bem da verdade

Esta pequena faísca perdida fica reluzindo dentro de mim

Em meio a este fogo que arde dentro deste meu coração

Consumido pelo desejo de amar, e de compartilhar meus sentimentos

Por dentro, por fora, de ambas as extremidades

Assim muitas vezes acabo desfalecendo por minhas próprias intenções

Deste meu eu romântico de ser

Que nada é capaz de mudar

O que é a vida

Quem sabe na verdade,

Só sei que é muito bom de ser vivida

Não importa as dores, nem os desamores

Nem saudades, nem desapontamentos!

Basta-me simplesmente poder vivê-la intensamente

Até que um dia a dama da morte faça sua parte

E divida em partes...

Meu nascimento... Meu crescimento...

Meus sucessos, minhas derrotas,

Minha existência, minha história...

Minha realidade!

filme da turma EFA-NS da Ribeirinha